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Meia Maratona de Santo André na visão de Bruno de Souza

Meia Maratona de Santo André na visão de Bruno de Souza

Olááá! Tudo bem? Hoje teremos a Meia Maratona de Santo André.

Quem conta para a gente sobre ela é o corredor Bruno de Souza, de Curitiba.

Sim, o mesmo que escreve as resenhas para o Leia correndo.

Então, com você, Bruno de Souza e a Meia Maratona de Santo André.

“A cidade de Santo André é conhecida:

  • pelo caso do assassinato do prefeito Celso Daniel;
  • por ser a terra natal do locutor Lombardi;
  • pelos sonhos da panificadora Brasileira;
  • pela Meia Maratona que chegou a sua 16º edição.

Eu corri a deste ano e vou contar como foi.

De Curitiba para Santo André

Viajei de Curitiba para São Paulo na sexta-feira às 8 hs.

Desci em Congonhas e, de lá, fiz uma odisseia Uber, metrô, trem e finalmente, cheguei a Santo André, minha terra natal.   

Morei lá até 2001.

Depois, me mudei para o Estado do Paraná.

Cheguei a fazer uma visita rápida em 2009 e estava há algum tempinho sem visitá-la.

Não precisei gastar com hospedagem, pois a minha madrinha de 61 anos, que é corredora e também correu os 21 quilômetros, mora na cidade.

Meia Maratona de Santo André
A corrida passa ali por baixo.

Entrega de kit da Meia Maratona de Santo André

A entrega ocorreu dois dias antes do evento no Shopping Atrium.

Antigamente, esse local pertencia a fabrica da Pirelli.   

A prova foi organizada pela empresa XTRY Marketing Esportivo.

Fomos buscar o kit na sexta-feira à tarde e a entrega foi bem tranquila.

O kit continha:

  • 1 camiseta de material bacana;
  • 1 panfleto que acabei não lendo;
  • O tal do “Clip Button” aquelas pecinhas utilizadas para prender o número de peito. Acabei não conferindo e no meu veio faltando uma pecinha. Por isso, utilizei os alfinetes;
  • 1 sacolinha personalizada, que eu gostei.
Meia Maratona de Santo André
Shopping Atrium

Regina, a Corredora

Antes de prosseguir com o relato da prova, tenho que abrir um parêntese e apresentar a história da minha madrinha, a Regina.

Tudo começou há dez anos, aos 51 anos, com uma simples caminhada no parque a fim de perder peso.

Vendo as pessoas correrem, logo ela decidiu tentar correr também.

Após ela e uma amiga se inscrevem para uma prova de 10 quilômetros veio a grande surpresa: pegou pódio em sua primeira prova.

Mas ela não ficou sabendo no dia, pois nem fazia ideia de como aquilo tudo funcionava.

Ficou sabendo dias depois quando a organização da prova entrou em contato com ela, para lhe entregar o troféu. 

Dali em diante sua vida mudou e para melhor.

Entrou para a Equipe Viva, se dedicou aos treinos, conquistou vários troféus, correu diversas meias maratonas e, o mais importante, ganhou mais saúde, perdendo 18 kg em 6 meses.   

Virou um exemplo de superação para muitos corredores. 

Meia Maratona de Santo André

A Meia Maratona de Santo André

Choveu muito na madrugada de sábado para domingo.

Já estava me preparando psicologicamente para correr na chuva.

Mas como a prova era em “Santo André”, aconteceu um milagre e parou de chover.

A concentração foi no estacionamento da prefeitura, no paço municipal.   

Chegamos cedo e logo minha madrinha foi encontrando diversos amigos.

Encontrei a Camilla e o seu marido Eduardo, ambos moram em Curitiba.

A conheci pelo Instagram.   

Já lá em Curitiba quase não dá certo de nos encontrarmos nas provas.

Ah, e ela me deu um Clip Button, pois no kit dele veio um a mais.

Meia Maratona de Santo André
Com o casal de Curitiba e o amigo da minha madrinha, o Carlão, de camiseta amarela.

A largada da Meia de Santo André

A prova teve largada única.

A ordem era na frente os corredores dos 21 quilômetros. Depois os dos 10 e 5 quilômetros.   

Duvido muito que alguém seguiu essa ordem, a largada estava prevista para 7 horas e atrasaram uns 4 minutos.  

Logo na primeira curva a prova se dividia.

Para o lado esquerdo os corredores dos 10 e 5 quilômetros.

Para o lado direito, os meios maratonistas.    

A prova era no estilo “vai e volta”.

Primeiro seguia sentido São Bernardo do Campo e retornava.

Depois seguia para a divisa com São Caetano do Sul e retornava.

Por fim, ia até a divisa com Mauá e retornava para o paço municipal. Conforme o mapa abaixo:

Meia Maratona de Santo André
Foto da organizadora XTRY

Seguindo pela prova…

Segui com a minha madrinha e um amigo dela, o Carlão, ambos com idade acima dos 60 anos.

Passamos pelo shopping ABC, antigo Mappin na Avenida Pereira Barreto.

Depois, pelo viaduto de onde era possível avistar o colégio onde estudei, o Américo Brasiliense.

Fomos retos na Avenida Dom Pedro II.

Havia vários postos de hidratação.

O clima estava perfeito para corrida, tempo nublado praticamente em todo percurso.   

Teve uma abertura do sol por volta do km 8 após a única subida que me fez lembras das ruas de Curitiba.

No resto, a prova foi praticamente plana.    

Quase chegando à Avenida Perimetral, senti a lateral do joelho esquerdo, sendo que a minha lesão era na canela esquerda.   

Ali era o ápice da prova por poder correr pela via expressa que corta o centro da cidade, por volta do quilometro 10.

Tomei um gel GU de Açaí e um Advil.   

Dores no caminho…

Minha madrinha começou a sentir um incomodo no quadril.

Por sorte seu amigo Carlão teve a ideia de colocar uma pedra de gelo, o que resolveu o problema.

Meia Maratona de Santo André

Impressionante como a minha madrinha é conhecida.

Durante todo o trajeto eu ouvia gritos de “Vai Regina!”, ou mesmo, “Regina!”.

E ela retribuía também incentivando outros corredores.  

Estava me encaminhando para a parte do percurso em que o trajeto era o qual eu fazia há 17 anos.

Nem mesmo o esforço da corrida impediu de ter várias lembranças boas daquela época.

No quilometro 12 vi uma corredora sofrendo de câimbras.

Ofereci meu copo de água e ela aceitou.

Passei na frente do Shopping Atrium e logo senti cheiro de borracha queimada.

Estava me aproximando da fábrica da Pirelli Pneus.

Essa ainda permanece no mesmo local já há anos.

Somente o setor da Pirelli cabos que não existe mais e deu local ao shopping.

Minha madrinha havia reclamado da falta do isotônico e lá estava ele no quilometro 14.

Gatorade no sabor de limão servido em copinhos.   

Tomei mais um gel GU agora no sabor de Caramelo apesar que prefiro o de Laranja, mas não achei para comprar. 

Nesse trecho estava correndo próximo de onde morei em Santo André.

Eu corria e observava tudo ao meu redor.

Quando achei que estava esquecendo a dor no joelho esquerdo, o direito começou a doer também perto do quilometro 18. 

Meia Maratona de Santo André
Na Avenida Perimetral. Foto: Foco Radical

Terminando a Meia Maratona de Santo André…

Retornei novamente pela Perimetral, me encaminhando para o trecho final da prova.

Caía uma garoa querendo virar chuva, o que não seria nada mal, ajudaria a refrescar. 

Quando estava entrando no último quilômetro, levei um susto.

Minha perna esquerda travou.

Fui obrigado a caminhar por alguns segundos.

O amigo da minha madrinha parou para ver como eu estava. Foi só um susto mesmo.   

Senti que dava para continuar a correr.

Logo alcançamos a minha madrinha para cruzar a linha de chegada com 2:11:57 ao som de Lanternas dos Afogados, do Paralamas do Sucesso. 

Meia Maratona de Santo André
Objetivo conquistado na Meia Maratona de Santo André!

Falha na premiação da categoria Feminino 60-69

Fiquei esperando a premiação para ver se a minha madrinha teria conquistado um troféu.

A premiação por faixa etária era para o três primeiros colocados.

Minha madrinha ficou em quarto lugar.

Havia algo estranho quando saiu o resultado: as duas primeiras colocadas não subiram ao palco.

Sendo assim, a intuição da minha madrinha dizia que as duas primeiras colocadas, na verdade, não teriam sido as próprias pessoas que se inscreveram que teriam corrido.

Mas sim outras pessoas de idades inferiores, a fim de pagarem meia inscrição.

Afinal, que senhora acima dos 60 anos corre uma meia maratona com o tempo de 1:45 e não fica na premiação?

Após conversa de lá e de cá com os organizadores XTRY e Cronoserv, infelizmente, não resultou em nada.   

Iriam investigar, mas nada poderia ser feito no momento.

Minha madrinha voltou para casa indignada.

A verdade sempre aparece…

No dia seguinte, verificando nos sites de fotografias Foco Radical e Fotop, descobrimos a verdade.

Minha madrinha estava com a razão.

As duas primeiras colocadas dos 60-69, na verdade, eram dois homens correndo.

Um ainda teve a capacidade de riscar o nome no número de peito.

A organização reconheceu o erro e entregou o troféu de segundo lugar para a minha madrinha.  

Por causa da atitude desses dois maus-caracteres, acabaram tirando o momento de celebração no dia da prova.

Espero que os organizadores revejam uma forma de coibir isso.

Um exemplo seria premiar apenas os que estão presentes”. 

Meia Maratona de Santo André
Finalmente com o merecido troféu!

Bruno de Souza  

Finalizando…

Mais uma vez, obrigada Bruno por sua participação.

Primeiro, gostaria de parabenizar você, sua madrinha e seus amigos por terem completado a Meia Maratona de Santo André. 

No entanto, não poderia deixar de comentar que é cada coisa que a gente vê nas corridas…

As pessoas ainda não aprenderam certas condutas de educação e ética.   

Estão sempre buscando uma forma de burlar as regras e conseguir algum tipo de benefício.

Seja para pagar meia em uma inscrição, seja para receber uma medalha ou até mesmo para usar os recursos oferecidos na prova.

Importante ressaltar que isso não é exclusivo da Meia Maratona de Santo André.

Já foi visto e, infelizmente, continuará sendo visto em outras provas.

Caberia, como Bruno disse, uma revisão da forma como os processos de averiguação têm sido feitos.   

Afinal, essas atitudes precisam ser coibidas.  

Bom, essa foi a Meia Maratona de Santo André!

Hoje fico por aqui!

Um super beijo e até a próxima,

Carolina Belo


Para ler mais sobre provas maneiras que amigos correram confira no Eu não fui, mas meu amigo foi  

Quer mais artigos sobre corrida escritos pelo Bruno? Confira:

E ele também escreve o Leia correndo, resenhas de livros de corrida.


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