Olááá! Tudo bem? E, depois das minhas impressões sobre a XC Run Itaipava, finalmente, a visão da minha dupla "Lesmas na Mata" sobre essa prova. Então, vamos lá...
Com você Mariana Macedo... "Falar sobre a XC RUN Itaipava é recordar um dos momentos mais incríveis que já tive na minha vida. E é impossível contar sobre a edição de 2015 sem remeter às lembranças do ano anterior. Em 2014, fui convidada para fazer dupla com a Carolina Belo, até então, namorada de um grande amigo e minha mera “conhecida”.
Por uma falha na comunicação, eu entendi que íamos fazer dupla nos 24 kms mas, 20 dias antes da prova, descobri que eu faria sozinha os 24 kms. E lá fomos nós... Uma prova difícil em que me machuquei descendo o quilômetro 42 e continuei mesmo sabendo que chegaria muito além do tempo, mas eu precisava provar pra mim mesma que eu era capaz e que não me deixaria abater. E, com 6 horas de prova, extrapolando o tempo da organização, cheguei com a recepção mais calorosa e emocionante que já vi.
Carol fez o primeiro trecho e chegou num tempo excelente. Quando me entregou a pulseira, um filme passou pela minha cabeça.
Eu lembrava alguns trechos, pois em 2014, fiz parte da prova à noite. Algumas subidas depois, no quilometro 42, lá estava aquela montanha enooorme!!
Ao longo do percurso vamos fazendo amigos, desconhecidos se tornam amigos de uma vida inteira, pois estamos todos com o mesmo objetivo: nos superar.
Provas de montanha, para os atletas não elite, nos levam a redescobrir nossos próprios limites.
Provas de montanha, para os atletas não elite, nos levam a redescobrir nossos próprios limites.
Faltando pouco mais de 5 km pra terminar, encontrei um corredor – que não lembro o nome (rs) - que também fazia dupla com um amigo. Cansado, ele só dizia que ia desistir. Não deixei.
Baixamos o ritmo juntos e seguimos. Concluímos que não chegaríamos no tempo da prova (mais uma vez!) e fomos conversando e rindo das nossas dores, dos machucados e de toda aquela maluquice.
Baixamos o ritmo juntos e seguimos. Concluímos que não chegaríamos no tempo da prova (mais uma vez!) e fomos conversando e rindo das nossas dores, dos machucados e de toda aquela maluquice.
Encontrei um atleta, o Andre, que fazia sua primeira ultramaratona – os 50 km – bastante cansado e com dores. Duas espirradas do meu spray analgésico mágico e lá foi ele... voando pelas montanhas. Além dele, alguns outros que precisavam de palavras de incentivo, bananada, paçoca... e assim, seguimos.
Na sequência, alguns tombos, arranhões, cortes ... Caí de cara num galho e, por sorte, nenhum machucado mais grave.
O lado ruim foi a dormência na ponta dos dedos dos pés que me torturou nas descidas. Cada tentativa de descer mais forte, me causava dores insuportáveis e decidi ir com mais calma.
O lado ruim foi a dormência na ponta dos dedos dos pés que me torturou nas descidas. Cada tentativa de descer mais forte, me causava dores insuportáveis e decidi ir com mais calma.
Enfim, na linha de chegada, lá estava Carol Belo me aguardando com seus gritos estridentes e seu abraço afetuoso.
Nesse momento, quando chegamos, percebemos que cada dor, cada arranhão, cada machucado, cada unha perdida, vale a pena.
vai ter repeteco em 2016?
Mariana Macedo"
Essa frase final deixou o meu dia mais feliz.
Obrigadaaaaaa Mariana por ter dividido a prova comigo e por ter compartilhado suas impressões da prova com os leitores do blog.
E veja se acha, por favor, a sua camisa "Lesmas na Mata"... He he he he...
Espero que tenha gostado da XC Run Itaipava na visão da Mari. Você gosta de fazer prova em que cada um faz uma parte? Conte aqui nos comentários!!!! Vou adora continuar essa conversa...
Até quarta-feira,
Super beijo
Carolina
Carolina
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