Olááá!!! Tudo bem? No post anterior, eu falei sobre o Château Frontenac, em Québec. Ele fez com que eu me lembrasse de outros castelos, desta vez, localizados no Vale do Loire. Essa região possui mais de 300 castelos. Eu visitei apenas três deles (Chenonceau, Cheverny e Chambord) e é sobre isso que falarei agora. Vamos lá?
O Rio Loire é o maior rio da França. O seu vale possui uma paisagem de grande beleza, contendo vilas e aldeias históricas, além de grandes monumentos arquitetônicos.
O Vale do Loire é conhecido, principalmente, pelos seus famosos vinhos e castelos. Tudo isso a algumas horas de Paris.
O Vale do Loire é conhecido, principalmente, pelos seus famosos vinhos e castelos. Tudo isso a algumas horas de Paris.
A parte central do Vale do Loire é classificada como Patrimônio Mundial da UNESCO.
Os castelos do Vale do Loire
Alguns castelos foram construídos a partir do século X. No entanto, a maioria, surgiu mesmo na época do Renascimento francês (séculos XV e XVI).
Nesse período, a corte francesa encontrava-se instalada no Vale do Loire. Esta era uma região estratégica para o comércio e para a circulação dos bens.
Era a combinação perfeita: o Rio Loire atravessava a França e oferecia uma paisagem propícia para a realização das ambições dos reis de construir residências suntuosas.
Um rei muito atuante nessa época foi Francisco I. Ele foi um grande mecenas e ajudou a difundir o Renascimento na França, dando início à construção do Palácio do Louvre, de Fontainebleau e de Chambord (um dos que eu visitei).
Nesse período, a corte francesa encontrava-se instalada no Vale do Loire. Esta era uma região estratégica para o comércio e para a circulação dos bens.
Era a combinação perfeita: o Rio Loire atravessava a França e oferecia uma paisagem propícia para a realização das ambições dos reis de construir residências suntuosas.
Um rei muito atuante nessa época foi Francisco I. Ele foi um grande mecenas e ajudou a difundir o Renascimento na França, dando início à construção do Palácio do Louvre, de Fontainebleau e de Chambord (um dos que eu visitei).
Durante a Revolução Francesa (1789-1799), um grande número de castelos franceses foi destruído e muitos dos seus tesouros foram saqueados.
Durante a Primeira e a Segunda Guerra Mundial, alguns castelos foram utilizados como quartel-general militar. Atualmente, eles servem como propriedade privada e habitação. Alguns abrem suas portas para visitas turísticas, enquanto outros são explorados como hotéis ou albergues.
Durante a Primeira e a Segunda Guerra Mundial, alguns castelos foram utilizados como quartel-general militar. Atualmente, eles servem como propriedade privada e habitação. Alguns abrem suas portas para visitas turísticas, enquanto outros são explorados como hotéis ou albergues.
A minha experiência...
Fiz o passeio pela PARISCityVISION. O circuito que fizemos contemplava o Castelo de Chenonceau, o Castelo de Cheverny e o Castelo de Chambord.
Como sempre digo, excursão é uma correria só, mas, neste caso, era isso ou nada. Afinal, não tinha muito tempo disponível, já que ainda tinha que explorar Paris, participar da corrida Paris-Versailles e visitar o Mont Saint-Michel e Bruges (que nunca achei que voltaria, mas isso é uma outra história).
Como sempre digo, excursão é uma correria só, mas, neste caso, era isso ou nada. Afinal, não tinha muito tempo disponível, já que ainda tinha que explorar Paris, participar da corrida Paris-Versailles e visitar o Mont Saint-Michel e Bruges (que nunca achei que voltaria, mas isso é uma outra história).
Vou falar um pouco sobre cada um desses castelos a partir de agora.
Chenonceau
É conhecido como o "Château des Dames", por conta das sete mulheres poderosas que mandaram na propriedade.
A mais famosa delas foi Catarina de Médicis, que ocupou Chenonceau depois da morte de Henrique II, seu esposo e filho do Rei Francisco I.
O Château de Chenonceau foi construído em 1513. Ele abrigou Francisco I e depois, seu filho Henrique II, sua esposa Catarina e sua amante Diane de Poitiers.
A mais famosa delas foi Catarina de Médicis, que ocupou Chenonceau depois da morte de Henrique II, seu esposo e filho do Rei Francisco I.
Château de Chenonceau ao fundo... |
Aliás, os jardins de cada lado do castelo foram criados por uma das mulheres de Henrique II. Quem cuidava da ala oeste era Catarina de Médici. Já a ala leste estava sob supervisão da amante Diane de Poitiers.
O castelo é completamente decorado por arranjos de flores |
Já o jardim da amante, Diane de Poitiers, possui 12 mil metros quadrados e gramados em forma de triângulos. Também há uma fonte no centro do jardim.
Jardim de Diane de Poitiers |
Fonte do jardim de Diane de Poitiers |
A pessoa perdida no labirinto... |
Após a visita interna, tivemos pouco tempo livre. E lá fomos nós para Cheverny.
Cheverny
O Castelo de Cheverny foi construído entre 1624 e 1630. A sua característica principal foi que ele não abrigou a monarquia, ou seja, ele sempre permaneceu como uma propriedade privada.
Entretanto, há uma história de que o castelo foi confiscado pela coroa francesa, após a descoberta de fraude com o Estado.
Na parte da frente do castelo... |
Depois de um tempo, o château foi doado pelo Rei Henrique II à sua amante Diane de Poitiers. No entanto, ela preferia o Château de Chenonceau e vendeu Cheverny ao filho do primeiro proprietário.
Parte lateral do castelo... |
A residência comporta várias salas em dois andares. A família dos descendentes continua a morar no Château de Cheverny. Tanto que há uma área que tem o acesso restrito para o público. Esse castelo é muito famoso pela decoração do seu interior.
Um dos ambientes do castelo: a sala de costuras... |
No canil... |
Detalhe para a marcação a ferro no cão. Aff! |
Chambord
O maior de todos os Castelos do Loire, o Castelo de Chambord, foi construído de 1519 a 1535.
Chambord não foi idealizado e construído para ser uma residência permanente. A intenção dessa propriedade era ser um pavilhão de caça para o Rei Francisco I. Por isso, não há muita decoração no castelo.
Chegando ao castelo |
O que eu achei interessante nesse castelo foram as escadas em dupla hélice. Tipo um DNA: elas são em espiral, mas não se comunicam em nenhum andar que leva ao terraço. A história conta que foram projetadas por Leonardo da Vinci.
Visão de uma parte do castelo. Com a "escada de DNA" |
Essa foi uma pequena amostra do que o Vale do Loire reserva a seus visitantes. Ficamos com uma vontade de conhecer os outros 297 castelos, he he he he...
Espero que tenha apreciado essa visita!
Até quarta-feira, com o relato sobre a prova que corri hoje em Brasília...
Um super beijo
Carolina
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