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KTR Itamonte: de volta às montanhas de Minas Gerais

KTR Itamonte: de volta às montanhas de Minas Gerais

Olááá! Tudo bem? Hoje vamos falar sobre a Kailash Trail Run Itamonte ou KTR Itamonte.

KTR Itamonte

Ela é uma corrida de montanha com três distâncias (30 km, 20 km e 10 km).

A edição 2017 foi realizada no dia do meu aniversário. Será que foi um presente? Vamos lá?

KTR Itamonte

Itamonte é um município de Minas Gerais, na microrregião de São Lourenço.

Ele está localizado na divisa com o Estado do Rio de Janeiro.

Esse município integra o Circuito Turístico das Terras Altas da Mantiqueira.

Aliás, seu território possui 82 % de áreas protegidas (Parque Nacional do Itatiaia, Parque Estadual Serra do Papagaio e APA Serra da Mantiqueira). 

Foi nesse cenário que foi realizada a KTR Itamonte, uma prova de autossuficiência, ou seja, sem pontos de apoio (ou postos de hidratação) durante o percurso da prova.

O dia anterior à prova

A retirada de kits aconteceu na véspera da prova, bem na Praça Matriz (o local onde terminei a Ultra Maratona dos Anjos).

Lá também ocorreu o Congresso Técnico. 

Como foi a KTR Itamonte na minha visão 

Estava inscrita para os 30 km, mas na última hora mudei para os 20 km.

Isso porque não estávamos conseguindo encontrar hospedagem em Itamonte.

Quando fizemos as inscrições, eu até escrevi para a organização da prova perguntando sobre opções de hospedagem.

Como não recebi resposta e, depois, minha vida virou de cabeça para baixo (quem acompanha o blog sabe do que estou falando), confesso que esqueci.

No momento em que me dei conta, as hospedagens de Itamonte já estavam lotadas.

Só havia vaga em Itanhandu. Mas aí ficaria muito distante para uma largada às 7 h.

Sendo assim, solicitei alteração de distância, uma vez que a prova de 20 km (denominada Média) largava às 9 h.

No entanto, como tudo neste ano está um mistério, tive um insight sobre o AirBnB.

Com isso, acabei encontrando um local distante apenas 4 km da largada.

O dia da KTR Itamonte

Por conta de a casa onde ficamos ser razoavelmente perto, não tivemos que madrugar.

Deixei o carro no estacionamento oferecido pela prova (compramos o ticket no dia anterior) e fomos de transfer até a entrada da RPPN Alto Montana.

O dia estava lindo demais (não só por ser meu aniversário, he he he)… 

KTR Itamonte
Um dia lindo…

O local da largada também colaborou para isso.

Ele fica em uma RPPN (Reserva Particular do Patrimônio Natural) e havia uma mega cachoeira. 

KTR Itamonte
Cachoeira na largada da KTR Itamonte

Para ter acesso à largada, os corredores de numero ímpares (caso de Otávio) tinham seus itens obrigatórios conferidos.

Já os corredores de números pares seriam vistoriados na chegada (meu caso).

Largada da KTR

Largada pontual. Lá fomos nós para a KTR Itamonte.

Fui muito bem até o km 7.

Como já tinha tido “aquela” experiência durante a KTR Serra Fina em 2015, estava meio receosa com o tempo.

No entanto, até esse quilômetro estava tudo normal.

KTR Itamonte
Minha única foto no momento em que ainda estava bem…

Momento empacado na trilha…

Acontece que… As pedras nuas apareceram.

O precipício passou a me acompanhar e, aí, já viu a situação…

Tive a ajuda de um corredor do Rio chamado Leonardo.

Ele ia indicando onde eu deveria pisar. No entanto, eu estava em pânico, completamente travada.

Foi aí que ouvi uma voz conhecida.

Há dois anos, a dona dessa voz havia sido o meu anjo na KTR Serra Fina em uma situação muito parecida com a que vivenciava naquele momento na KTR Itamonte. 

Era a Aurea Bisan. A presença dela fez com que aparecesse uma força interior e consegui desempacar. 

KTR Itamonte
Antes da largada, com Aurea! Muito obrigada por tudo, querida!

Subi mais um pouco e comentei com a Aurea que era o meu aniversário.

Ela me deu parabéns, alguns corredores também e seguimos até encontrar um staff. Era a hora de parar para comer.

KTR Itamonte
Parada para um alimento…

Acabou que esse momento virou uma mega festa.

Isso porque teve parabéns e até um bolo Ana Maria apareceu. Ele foi gentilmente cedido pela corredora Susan.

Obrigada! Depois confira esse fato no vídeo no final deste post.

Eles seguiram e fiquei mais um pouco para terminar de comer.

A paisagem era linda e o staff falou sobre as montanhas da região, inclusive sobre o Maciço das Prateleiras, as famosas formações rochosas do Parque Nacional do Itatiaia.

Mais pedras…

Hora de seguir sozinha por mais pedras. Foi aí que meu coração começou a disparar. Achei mega estranho e diminuí o ritmo.

Entrei em uma trilha, fui encontrando outros corredores, inclusive Otávio.

Ele também não estava muito bem com a respiração e, assim, fomos um dando força para o outro. 

Além disso, encontramos uma corredora chamada Adriana.

Acabou que viramos um trio e fomos juntos até a chegada. 

No entanto, até chegarmos juntos, passamos por muitas coisas no caminho, he he he…

KTR Itamonte
Com a Adriana! Muito obrigada pela companhia e amizade durante a prova!

O que eu achei mais marcante dessa prova foi ver o Maciço das Prateleiras.

Veja bem, eu só via que estávamos quase chegando à mesma altura delas.

Surreal! Tanto que, no local onde tínhamos o posto de controle, eu tive a impressão de estar um pouco mais acima delas (o que não era verdade, mas que parecia, parecia…).

KTR Itamonte
No ponto de controle

Chegada KTR Itamonte

Depois de 8h45m, eis que chegamos.

Com apenas 1h45m de atraso! Agradeci por não ter me machucado gravemente (só arranhões básicos mesmo).

Pegamos nossa medalha. E, mais uma vez, não teve o bendito kit de finisher por termos estourado o tempo.

KTR Itamonte
A diferença da claridade matinal para essa, ha ha ha ha…

Surpresa após a KTR Itamonte

Por termos acabado, seguimos para o estacionamento.

E aí… Surpresa!!!! Não, não foi uma festa.

Isso porque a verdadeira festa surpresa aconteceu na trilha, como já disse.

No caso, foi uma surpresa desagradável… 

Algum “amiguinho querido” (ou amiguinha) simplesmente bateu no meu carro e me deixou de presente uma linda mancha branca.

E que pena! Esse amiguinho nem deixou um contato.

Não tinha nem como reclamar.

Afinal, apesar de ainda haver alguns carros, o estacionamento estava na escuridão e sem ninguém.

Ótimo, né? Isso porque a gente paga caro (R$ 25,00) e ainda tem problemas. 

Mas a vida continua… O carro já foi polido e eu fiquei com o amassado de presente. Obrigada “amigo(a) querido(a)”…

Como demoramos mais que o previsto, já estava escuro.

Mesmo assim, eu queria voltar para casa.

No entanto, foi tanta gente falando para ficar no caminho, que acabamos ficando em um hotel em Resende, no RJ. 

Meu balanço final é que é uma prova extremamente técnica, para aqueles que não empacam com altura.

Sendo assim, acho que encerro minhas tentativas com a série KTR, he he he…

Aproveito este post para agradecer a todas as pessoas que nos ajudaram no caminho, seja corredor, seja staff, seja com uma mão ou com uma palavra amiga. MUITO obrigada!

Finalizando…

Para ver um pouco de como foi a KTR Itamonte, assista ao vídeo abaixo.

Inscreva-se no Canal Viajar correndo para não perder as novidades…

Você já participou da KTR Itamonte? Como foi sua experiência? Além disso, tem mais alguma informação para complementar?

Então, escreva nos comentários.

Hoje fico por aqui!

Portanto, um super beijo e até a próxima,

Carolina


Sabia que viajar para correr tem suas particularidades? Tem sim… Portanto, quer saber mais? Então, acesse: Viagem e Corrida, uma combinação completamente possível

Além disso, quer mais KTR? Então, que tal conferir KTR Serra Fina (KTR Passa Quatro)?


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