Olááá! Tudo bem? Hoje vamos visitar a região conhecida como Pequena África, na região portuária do Rio. O Tour Pequena África é oferecido pela Sou+Carioca e leva o visitante à reflexão sobre diversas questões que, muitas vezes, passam batidas pela sociedade.
Começamos o Tour Pequena África no Museu de Arte do Rio (MAR).
Nossa guia oficial foi a Gaby Palma. Digo oficial, porque havia outras guias da Sou+Carioca por lá e que também deram algumas contribuições para o tour ao longo do trajeto.
Nossa primeira parada foi em uma das entradas do Morro da Conceição. Lá conhecemos a história da região.
Nossa primeira parada foi em uma das entradas do Morro da Conceição. Lá conhecemos a história da região.
Morro da Conceição
Ele, juntamente com o Morro do Castelo, o Morro de Santo Antônio e o Morro de São Bento, formava o limite da cidade do Rio de Janeiro. Dentro do espaço formado por esses morros estava a cidade. Fora dele, os “sertões”.
O nome Morro da Conceição se deve a uma pequena capela em homenagem à Nossa Senhora da Conceição que foi construída em seu topo em 1590.
Atualmente, o Serviço Geográfico do Exército ocupa o local onde era a capela.
Atualmente, o Serviço Geográfico do Exército ocupa o local onde era a capela.
Nós não subimos o Morro da Conceição.
De lá, seguimos para o Largo da Prainha. Mas antes... Fizemos uma parada na Igreja de São Francisco da Prainha.
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Apenas tiramos fotos na escadaria de acesso a ele... |
Igreja de São Francisco da Prainha
Infelizmente, ela estava fechada. No entanto, ouvimos algumas histórias sobre ela e, inclusive, uma curiosidade...
Nossa guia disse que há uma cruz de mármore em uma das paredes da igreja. Segundo contam, basta beijar a cruz e a pessoa recebe uma remissão dos pecados de 100 anos.
Será? Verdade ou não, acho que sempre vale a tentativa. Então, se encontrá-la aberta... Procure pela cruz... Ha ha ha ha...
Será? Verdade ou não, acho que sempre vale a tentativa. Então, se encontrá-la aberta... Procure pela cruz... Ha ha ha ha...
Da Igreja, chegamos ao Largo da Prainha.
Estátua homenageando a primeira bailarina negra do Teatro Municipal, Mercedes Batista. |
Nando nos recebendo... |
Pedra do Sal
A Pedra do Sal é um local de suma importância para a cultura carioca. Aliás, ela é considerada um núcleo da região da Pequena África.
Ficamos um tempo por ali ouvindo sobre a história do local.
Ficamos um tempo por ali ouvindo sobre a história do local.
Ela foi tombada em 20 de novembro de 1984 pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural.
Da Pedra do Sal, partimos para os Jardim Suspenso do Valongo, nosso velho conhecido...
Jardim Suspenso do Valongo
O Jardim Suspenso do Valongo está localizado na encosta do Morro da Conceição, a 7 metros acima do nível da rua. Possui 1 530 metros quadrados de área.
Projetado pelo arquiteto-paisagista Luis Rey, era ali que a sociedade do entorno passeava nos finais de tarde.
Mas o Jardim Suspenso do Valongo esconde uma história macabra... Aquela casinha amarelinha bonitinha que tem ali funcionava como um “local de engorda” de escravizados.
Cais do Valongo
Durante as escavações realizadas como parte das obras de revitalização da zona portuária do Rio de Janeiro em 2011, foram descobertos dois ancoradouros na região:
- Valongo;
- Imperatriz.
O Cais do Valongo foi feito em 1811 como uma maneira de desembarcar os negros escravizados em um lugar mais afastado da cidade (e longe dos olhos dos poderosos da época).
Ele funcionou durante 20 anos e quase um milhão de escravizados desembarcaram ali.
Em 1843, o Cais do Valongo foi reformado para a chegada da princesa Teresa Cristina que iria se casar com D. Pedro II.
Por isso foram colocadas pedras maiores sobre o Cais do Valongo. Então, o cais passou a ser conhecido como Cais da Imperatriz.
Por isso foram colocadas pedras maiores sobre o Cais do Valongo. Então, o cais passou a ser conhecido como Cais da Imperatriz.
O Cais do Valongo recebeu o título de Patrimônio Histórico da Humanidade pela UNESCO (9 de julho de 2017) por ser o único vestígio material da chegada dos africanos escravizados nas Américas.
Após algumas reflexões muito importantes sobre essas questões, fechamos com chave de ouro no Mural Etnias, ou Painel do Kobra...
Painel do Kobra
O Mural Etnias também é chamado de Todos somos um. Criado pelo artista Eduardo Kobra, ele possui 15 metros de altura e 170 metros de comprimento.
A temática principal do painel é a união dos povos da Terra e da diversidade dos grupos étnicos dos cinco continentes.
Pode parecer que não, mas isso tem tudoooo a ver com o que discutimos no Tour Pequena África.
Pode parecer que não, mas isso tem tudoooo a ver com o que discutimos no Tour Pequena África.
Os grupos étnicos retratados no Painel do Kobra são:
- Huli, da Nova Guiné (Oceania);
- Mursi, da Etiópia (África);
- Kayin, do Myanmar e da Tailândia (Ásia);
- Supi, da Lapônia (Europa);
- Tapajós, do Brasil (América).
E ainda temos uma curiosidade... O Mural Etnias foi considerado o maior grafite do mundo pelo Livro Guinness dos Recordes.
Com isso, terminamos o Tour Pequena África...
Como disse no começo do post, o Tour Pequena África é oferecido pela Sou+Carioca. Este foi mais um tour que participei com as meninas do Sou+Carioca e super recomendo.
Para saber mais, acompanhe a página delas no Facebook ou o perfil no Instagram. Lá são divulgadas as agendas dos passeios.
Espero que tenha gostado!
Até amanhã!
Um super beijo,
Carolina
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